No final de janeiro, depois de visitar meu pai que estava internado em Caxias, ao chegar em casa comecei a passar mal. Pensando que fosse uma virose, fui à UPA de Cabo Frio. Lá me deram remédios e soro, e voltei para casa. Entretanto, no domingo, comecei a passar mal novamente, com febre e mal-estar. Diante da situação, fui para a emergência do Santa Izabel.
Preocupados com minha situação e achando que era mais grave, e estavam com problemas com a empresa de hemodiálise, decidiram por uma transferência para outro hospital em Duque de Caxias. No hospital em Caxias, fiquei internado por 14 dias: 7 na UTI e 7 na enfermaria. Foram tempos difíceis, pois a medicação não funcionava, sentia enjoo com o cheiro da comida e, toda vez que comia algo, vomitava quase imediatamente. Segundo informações médicas, a virose produziu uma anemia profunda, sendo necessário fazer transfusão de sangue.
Depois dos 14 dias internado, no sábado de carnaval, recebi alta e voltei para casa em Cabo Frio. Ainda muito fraco e diante da recomendação de procurar um nefrologista, tivemos imediatamente uma consulta com ele, que passou uma série de exames, incluindo endoscopia e colonoscopia, para identificar a causa da anemia profunda. Uma amiga também recomendou uma consulta com uma infectologista. Ela solicitou uma bateria de exames: AIDS, pneumonia, leptospirose, entre outros.
Depois de fazermos todos os exames, voltamos ao nefrologista. Ao analisar os exames e o prontuário da internação do hospital, ele comunicou que tive uma infecção intestinal muito grave que gerou a anemia profunda. Após analisar os exames pedidos por ele e pela infectologista, ele olhou para mim, meio assustado, e disse: "Bem, como você está aqui, tudo bem. Mas você não deveria estar aqui." E me avisou: "Você teve leptospirose, mas não se preocupe, já passou."
À noite, fui à infectologista e levei todos os exames também. Ao analisar o exame que ela pediu, olhou para mim e disse: "Você não devia estar aqui, pois teve leptospirose, mas já está tudo bem."
Na verdade, eu deveria estar morto, mas graças a Deus estou vivo hoje. Sou um milagre de Deus. Estou vivo pela graça de Deus e pelas orações de muitos irmãos e igrejas. Deus ainda ouve e responde às orações. Sou um exemplo vivo disso, pois sou um milagre de Deus.
Rev. Luiz Carlos Correa
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