A esporotricose, uma doença fúngica causada pelo fungo Sporothrix schenckii, está se espalhando no Brasil e no mundo.
Segundo o Ministério da Saúde, a esporotricose humana é uma micose subcutânea que surge quando o fungo do gênero Sporothrix entra no organismo, por meio de ferida na pele. A doença pode afetar tanto humanos quanto animais.
A infecção ocorre, principalmente, pelo contato do fungo com a pele ou mucosa, por meio de trauma decorrente de acidentes com espinhos, palha ou lascas de madeira; contato com vegetais em decomposição; arranhadura ou mordedura de animais doentes, sendo o gato o mais comum.
No Brasil, a esporotricose é a micose subcutânea mais frequente. A doença pode se manifestar de quatro maneiras diferentes:
Esporotricose cutânea: é a forma mais comum da doença, e se manifesta como uma ou múltiplas lesões na pele, geralmente nos braços.
Esporotricose linfocutânea: é a forma mais grave da doença, e se manifesta como pequenos nódulos na camada mais profunda da pele, que seguem o trajeto do sistema linfático.
Esporotricose extracutânea: é a forma da doença que se espalha para outros órgãos do corpo, como os ossos e as mucosas.
Esporotricose disseminada: é a forma mais grave da doença, e se espalha para todo o corpo, comprometendo órgãos e sistemas.
A esporotricose é uma doença curável, mas o tratamento pode ser longo e requer o uso de medicamentos antifúngicos.
Os sintomas da esporotricose variam de acordo com a forma da doença.
A forma mais comum é a forma cutânea, que se manifesta como uma lesão nodular na pele, semelhante a uma picada de inseto. Em casos mais graves, a doença pode se espalhar para outros órgãos, como os pulmões, ossos e articulações.
A melhor forma de prevenir a esporotricose é evitar a exposição ao fungo.
Para isso, é importante tomar as seguintes medidas:
Usar luvas e roupas de mangas compridas ao lidar com materiais provenientes do solo e plantas;
Usar calçados ao realizar tarefas rurais;
Evitar contato com animais doentes;
Adotar medidas de higiene adequadas ao manipular animais.
O tratamento da esporotricose é feito com antifúngicos. Em casos mais graves, o tratamento pode ser mais prolongado.