A Administração Biden está propondo uma alteração nas leis relacionadas ao cuidado infantil que busca substituir os termos de gênero específico, como "mãe" e "pai", por termos neutros, como "genitor".
A proposta também visa substituir o termo "paternidade" por "parentesco" e trocar "seu" e "sua" por "seus" para ser mais inclusiva com todas as estruturas familiares atendidas pelo programa de serviços de apoio à criança.
Essa proposta foi apresentada pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS) e está alinhada com os decretos do presidente Biden que visam promover a igualdade. Algumas pessoas, como o diretor de Assuntos Governamentais da CatholicVote, expressaram preocupação com essas mudanças, argumentando que elas ameaçam crenças e valores tradicionais.
A proposta também está de acordo com o "Respect for Marriage Act", que estabelece o reconhecimento de qualquer casamento entre duas pessoas, independentemente do local em que foi celebrado, para efeitos de leis federais. A intenção por trás dessa mudança regulatória é avançar em direção à igualdade de gênero e garantir que as leis sejam mais inclusivas com diferentes configurações familiares.
No entanto, algumas vozes críticas, como o diretor de Assuntos Governamentais da CatholicVote, estão preocupadas com as implicações dessas mudanças. Ele afirma que essa proposta representa uma "reformulação da família americana" e alerta para os possíveis impactos negativos nas crenças e valores tradicionais. Segundo ele, a administração Biden está demonstrando que os alertas sobre a ameaça a essas crenças eram válidos.
É importante ressaltar que essa proposta ainda não foi publicada oficialmente e sua implementação futura pode gerar debates e discussões sobre a definição e representação da família nos Estados Unidos.