Segundo a The Christian Post, no leste de Uganda, um jovem de 17 anos ficou trancado e passando fome por mais de quatro meses, pelo fato de ter se convertido ao cristianismo. Seu próprio pai, que era muçulmano, o mantinha em cativeiro após descobrir sobre a conversão. A situação veio à tona quando uma equipe evangelística visitou a região e recebeu informações dos abusos.

O pai inicialmente não permitiu a entrada dos cristãos em sua propriedade, mas acabou cedendo e permitiu que eles orassem pela família. Posteriormente, ele se arrependeu e também aceitou Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. No entanto, a equipe está lidando com cautela, pois o pai corre o risco de ser preso por suas ações, ao mesmo tempo que é um recém-convertido.

O objetivo principal agora é cuidar do jovem que sofreu abusos e depois discutir qual será o próximo passo a ser tomado com a família. Infelizmente, esse caso representa apenas um exemplo entre muitos de perseguição a cristãos em Uganda, onde indivíduos enfrentam discriminação, violência e até mesmo restrições à liberdade religiosa por causa de sua fé em Cristo.

É preocupante ver que até mesmo crianças e jovens estão sujeitos a esse tipo de tratamento por parte de suas próprias famílias. A situação delicada em que se encontra essa família exige cuidado e sabedoria para lidar com as consequências. A equipe evangelística está dedicada a apoiar e ajudar o jovem que sofreu abusos, fornecendo-lhe cuidados físicos, emocionais e espirituais. Além disso, é importante iniciar uma conversa aberta com a família sobre o respeito à liberdade de crença, visando garantir a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos. A proteção e defesa dos direitos religiosos devem ser promovidos no país, para que cada pessoa tenha o direito de escolher e praticar sua fé sem medo de retaliação.